terça-feira, 30 de junho de 2015

Repetindo verdades

Por Wladimir Pomar
Há muito se repetem as críticas ao PT quanto à necessidade dele retomar seu papel hegemônico na esquerda brasileira, mudando sua estratégia política, seus métodos de organização e de funcionamento interno, seu estilo de trabalho e suas relações com o governo federal e com os governos estaduais e municipais que formalmente dirige.
A maioria da direção do PT, no entanto, sempre fez ouvidos de mercador a tais críticas e sugestões correspondentes, que não são individuais. Críticas idênticas têm sido veiculadas, também há muito tempo, por dirigentes e militantes do PT, das mais diversas correntes internas. Não é novidade que a atual direção petista até critica fatos do passado, mas não discute o presente, embora prometa mudanças para o futuro, sem indicar quais serão.
A novidade da semana é que a tais críticos se juntou ninguém menos do que o próprio Lula. Sem poupar ninguém, como publicaram os jornais, o principal líder do PT generalizou as bordoadas ao afirmar que “os petistas só pensam em cargos, em empregos e em serem eleitos”, o que pode ser verdade para alguns, mas não para a maioria dos petistas.
Lula também cunhou uma imagem forte, baseado na condição real dos reservatórios de água de São Paulo, sobre a situação em que ele, Dilma e o PT se encontram. Segundo ele, Dilma e ele estariam no “volume morto”, enquanto o PT já estaria “abaixo” desse volume. Para ser franco, Lula reconheceu o que muitos petistas já falavam há muito tempo. Para esses petistas, que quase se cansaram de chamar atenção para a tragédia que ronda o PT, não é novidade que seus companheiros no governo parecem um bando de cegos, surdos e mudos, que Dilma não viaja pelo país e não sabe falar para o povão e que a inatividade do governo é evidente.
Lula também reconhece que o problema principal reside no PT. No entanto, parece acreditar que a recuperação do partido depende do governo, que teria melhores meios para isso, através de realizações, inaugurações, e da discussão política, com seus ministros viajando e indo para a rua. Porém, talvez não tenha levado em conta que a discussão política de hoje, nas ruas, na imprensa, e em qualquer canto desse país, consiste em falar sobre desemprego, juros altos, custo de vida em elevação, corte de verbas na educação e na saúde (que teriam se tornado um “caos”, segundo a grande imprensa) falta de investimentos em transportes públicos, saneamento etc. etc. etc. E corrupção, corrupção, corrupção.
Bem vistas as coisas, o que Dilma e seus ministros têm a falar nas ruas? Repetir o que o ministro Levy fala o tempo todo? Isto é: “o ajuste é para retomar o crescimento”. Ou eles têm outro caminho a propor e não pretendem arriscar o cargo, a exemplo do ex-ministro Cid Gomes?
A única maneira de recuperar as ruas e travar o debate político consiste em discutir como realizar um cavalo de pau no atual plano econômico do governo e retomar o caminho do desenvolvimento. Somente dessa forma será possível transformar não só a Educação, mas também a Saúde, o Saneamento, o Transporte Urbano e Suburbano, a Agricultura Alimentar, a Moradia, os Salários e outras coisas hoje reclamadas abertamente pelo povão, como pontos fortes no debate político.
Além disso, tem algo do necessário debate político que não depende do governo, que é a discussão sobre corrupção. Lula tem razão em dizer que essa é uma discussão eminentemente política, pois se trata de retomar a prática petista antiga de ser contra, em tese e na prática, as contribuições de empresas privadas ao partido, mesmo que legalmente tais contribuições possam ser aceitas. Se o PT não tomar decisões fortes a respeito, não reconhecer que caiu na tentação legal de receber tais contribuições, criando condições para que alguns dirigentes e militantes as aceitassem sem verificar sua origem, ou mesmo se utilizassem de sua influência para que elas fossem realizadas, tudo o mais que fizer parecerá hipocrisia pura.
É evidente que o “mensalão” foi uma invenção. Se a compra de votos parlamentares tivesse realmente existido, o STF teria o dever de ter cassado a maior parte dos mandatos parlamentares, já que todos os projetos do governo aprovados pelo parlamento teriam que ser enquadrados no referido “crime”. No entanto, essa aberração jurídica e também política ocorreu porque o sistema de captação de recursos empresariais para as campanhas eleitorais do PT, imitando o que ocorria na maior parte dos demais partidos, transformou-se num negócio escuso.
Assim, mesmo que nenhum dos condenados no “mensalão” tenha captado recursos para enriquecimento próprio, a aceitação do método “negocial” há muito utilizado pelos políticos da burguesia foi um erro político grave, que criou uma crise institucional e abriu uma brecha enorme para ataques ao PT. Brecha que continuou crescendo à medida que a direção do partido não teve a coragem necessária para proibir que tal prática, embora legal, continuasse.
Embora Lula não haja aproveitado o quinto congresso do PT para dizer as verdades há muito repetidas por grande parte da militância petista, é positivo que tenha, com sua autoridade política, colocado o dedo nas feridas que estão sangrando o PT e o governo. É quase certo que quem quer ver o PT retomar suas antigas bandeiras de luta espera que Lula não pare por aí. Faz bem repetir verdades.


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“O mais provável é o governo Dilma se arrastando nos próximos três anos e meio”: Entrevista Chico Alencar


A crise política que praticamente paralisa o governo Dilma voltou a ganhar força nos noticiários e debates, algo reforçado pelas próprias movimentações políticas dos últimos dias. Para refletir sobre a situação, o Correio da Cidadania entrevistou o deputado federal Chico Alencar, no mesmo dia em que o país viu um grande embate em torno da votação na Câmara sobre a redução da maioridade penal.

“Na nossa história, às vezes o pacto das elites se esgarça e um caminho de conciliação tolerado, como esse que o PT no poder representa, pode se esgotar, dando lugar a um controle mais direto pelos setores da burguesia, sem os ‘inconvenientes’ de uma certa cobrança popular, para a qual o PT é mais poroso. O cenário futuro é impreciso e obscuro, mas creio que o mais provável é o governo Dilma se arrastando nos próximos três anos e meio”, afirmou.

E enquanto vemos as mais diversas pautas conservadoras tentando avançar, Dilma se encontra em visita ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, após o cancelamento de 2013 por conta do escândalo de espionagem. “É a manifestação pronta e acabada de uma linha de política econômica de total submissão ao mercado e aos centros hegemônicos do capitalismo mundial. Aécio não faria diferente. E essa missão era tão estratégica que Levi viajou mesmo contra orientação médica”.

Quanto às respostas ao atual quadro, por um viés pretensamente progressista, Chico comentou as iniciativas em torno de uma “Frente”, que incluiria desde setores lulistas a críticos mais ferrenhos do processo político recente. Apesar disso, usou a própria articulação contra a redução da idade penal como exemplo. “Essa fala tardia do Lula soa como uma tentativa de se descolar da era que o tem como principal protagonista. Descolamento impossível, portanto. Ou jogada pensada já com vistas a 2018, tentando apagar o legado negativo que virá, em função das limitações do ‘capitalismo popular’ ou reformismo fraco”, analisou.

A entrevista completa com Chico Alencar pode ser lida a seguir.


Correio da Cidadania: Um assunto que marca o início da semana é a declaração de Eduardo Cunha a respeito da implantação do parlamentarismo até 2019. Como enxerga a intenção daquele que parece a grande eminência parda do ano político em andamento?

Chico Alencar: Cunha costuma ser um pescador de águas turvas, como a do rio Pardo, da minha infância no interior de São Paulo. Essa proposta, no momento, é totalmente fora de lugar e sequer foi aventada na pseudo-reforma política que está sendo votada no Congresso. Ele (Cunha) se aproveita da enorme fragilidade da presidenta, que entregou a articulação econômica do governo para a ortodoxia neoliberal e a articulação política para a tradicional prática clientelista fisiológica, com o tucano Levi dando as cartas em um âmbito e Michel Temer distribuindo cargos em outro.
Claro que o parlamentarismo merece ser discutido, mas o fundamental é democratizar radicalmente o nosso sistema político e proibir que o Legislativo seja composto à base do poder financiador das empresas. Sem esta vedação, que corrompe a política no Brasil, presidencialismo e parlamentarismo serão duas faces de uma mesma moeda podre.

Correio da Cidadania: Alguns fatos recentes, como novos desdobramentos da Operação Lava Jato, delações, prisões do alto escalão de empreiteiras, numa crise que inclusive pode incluir o TCU e o senador Aloyzio Mercadante, aumentam a tensão política em torno ao governo federal. Considera que o clima de contestação à legitimidade do governo Dilma voltou com toda a força ao cenário político?

Chico Alencar: A fragilidade do governo vai levá-lo a uma instabilidade permanente, realimentada pela crise econômica que atinge, sobretudo, os mais pobres, inclusive através das medidas de ajuste e da baixíssima popularidade de Dilma. A questão é saber se para as classes dominantes interessa o trauma de um impeachment para ter mais do mesmo, trocando seis por meia dúzia.

Na nossa história, às vezes o pacto das elites se esgarça e um caminho de conciliação tolerado, como esse que o PT no poder representa, pode se esgotar, dando lugar a um controle mais direto pelos setores da burguesia, sem os “inconvenientes” de uma certa cobrança popular, para a qual o PT é mais poroso. O cenário futuro é impreciso e obscuro, mas creio que o mais provável é o governo Dilma se arrastando nos próximos três anos e meio.

Um elemento inibidor para os que querem apeá-la do governo é o fato de que as doações de propina que a Lava-Jato vem detectando chegaram também nos partidos da oposição conservadora, como o PSDB.

Correio da Cidadania: Já nos EUA, Dilma parece fazer uma visita com fins de propagandear investimentos que os norte-americanos poderiam fazer em nosso país, algo inclusive anunciado em jornais estadunidenses, no que se refere às concessões de estradas, portos, ferrovias, de forma similar aos recentes acordos com a China. Dessa maneira, como analisa a visita da presidente a Obama diante de nosso contexto político e econômico?

Chico Alencar: Esta visita é a manifestação pronta e acabada de uma linha de política econômica de total submissão ao mercado e aos centros hegemônicos do capitalismo mundial. Aécio não faria diferente. E essa missão era tão estratégica para o governo que Levi, o encantador de serpentes do neoliberalismo, viajou mesmo contra orientação médica. Resta saber se os investidores norte-americanos terão capacidade e interesse de aplicar no Brasil. As garantias máximas, sem dúvida, foram dadas.

Para o PSOL, o governo possui outras maneiras de aumentar os cofres públicos, atraindo os recursos dos milhões de brasileiros que investem no exterior, dificultando as aplicações dos nossos ricos nos paraísos fiscais, capitalizando o Estado com a taxação das grandes fortunas e tendo mais eficácia em recuperar o dinheiro da corrupção.

De acordo com dados do Banco Central, ao final de 2013 os brasileiros (pessoas e empresas) detinham US$ 391,6 bilhões no exterior. Além destes dados oficiais, organizações internacionais, como a Tax Justice Network, dizem que, até 2010, brasileiros teriam ao redor de US$ 520 bilhões em paraísos fiscais.

Conforme balanço da Advocacia Geral da União, divulgado em novembro de 2014, desde 2010 foram localizados R$ 12,4 bilhões desviados pela corrupção, porém, somente 10% disso foram recuperados, ou seja, R$ 1,2 bilhão.

Segundo o Atlas da Exclusão Social (organizado pelo economista Márcio Pochmann), as 5 mil famílias mais ricas do Brasil têm patrimônio correspondente a 42% do PIB. Considerando-se o PIB de 2013 (R$ 4,844 trilhões), cada uma destas 5 mil famílias detém, em média, R$ 407 milhões em fortunas.

Caso tributemos apenas estas 5 mil famílias mais ricas, com uma alíquota anual de 5% apenas sobre a parcela excedente a R$ 50 milhões de cada uma delas (ou seja, R$ 357 milhões), verifica-se que seria possível arrecadar nada menos que R$ 90 bilhões por ano, ou seja, uma quantia equivalente a tudo que o governo federal gasta em educação.

Correio da Cidadania: Ao mesmo tempo, o PT acabou de finalizar mais um congresso interno e Lula parece ter retomado a articulação política do partido, como apontam análises de diversos matizes. Qual sua impressão a este respeito?

Chico Alencar: Para usar uma analogia cara ao Lula, parece-me que ele “perdeu o tempo da bola”. Toda movimentação que ele faz agora e a crítica aos descaminhos do PT ficariam muito melhor colocadas no Congresso do próprio Partido, espaço privilegiado para crítica e mudança de rumos. Essa fala tardia do presidente Lula soa como uma tentativa de se descolar da era que o tem como principal protagonista.

Descolamento impossível, portanto. Ou jogada pensada já com vistas a 2018, tentando apagar o legado negativo que virá, em função das limitações do “capitalismo popular” ou reformismo fraco, muito mais assistencial que voltado para políticas públicas estruturais de educação, moradia, saúde e mobilidade urbana.

A era Lula caracterizou-se por um estranho reformismo sem reformas, muito mais retórico do que real, gerando hoje um povo em boa parte despolitizado, disperso e às vezes até descrente no próprio futuro do país.

Correio da Cidadania: Nesse sentido, como encara as recentes articulações para uma dita “Frente”, denominada “Grupo Brasil”, a partir do chamado de Lula e do PT à união de diversos grupos e partidos de esquerda, o que também foi notícia?

Chico Alencar: Frente só é possível em torno de pautas e lutas concretas. Não devemos nos recusar a analisar a conjuntura com quem quer que seja, mas qualquer aliança efetiva tem de ser com aqueles que têm independência crítica frente ao governo Dilma e nenhuma ilusão com mais uma possível candidatura presidencial petista. O PSOL é um partido de oposição de esquerda, o que significa que somos oposição não só a Dilma, mas inclusive ao Lula.

O fato de figuras da política estarem saindo da zona de conforto, tentando formar essa frente, é um fato positivo. Não significa que devemos aderir, mas é positivo, reflete a intensificação do debate. O presidente do PSOL, Luiz Araújo, divulgou uma nota recentemente sobre o assunto, que vale ser destacada porque é a posição oficial do partido.

Correio da Cidadania: Diante do atual cenário da política oficial, o que os agrupamentos de esquerda, movimentos sociais, populares etc. deveriam fazer?

Chico Alencar: Acredito que devemos buscar a construção de uma articulação política concreta. Buscar nexos entre os diferentes movimentos que reagem à política de ajuste fiscal, que foram contra essa Reforma Política, que criticam o Cunha etc. Em suma, todos os movimentos sociais e todos os segmentos de partidos que estiverem em confronto com a política conservadora que assola nossa sociedade devem se juntar e buscar alternativas.

Um exemplo de tal iniciativa esteve nesta terça (30 de junho) aqui em Brasília: o “Amanhecer contra a redução da maioridade penal”. É uma articulação enorme, suprapartidária, com a participação de diferentes movimentos sociais e instituições que têm realizado ações lindas, organizados de baixo para cima. A perspectiva ali não é uma frente eleitoral, mas o enfrentamento direto ao conservadorismo.



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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Eleições do Sepe/RJ: Dias 30 de junho, 01º e 02 de julho de 2015.






Fonte: Site SEPE/RJ

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Projeto Sepe vai à escola (45): Ciep 257 Joaquim do Rego Barros, Creche Municipal Valdira Flausino, E.M. Prefeito Paulo Pinheiro , Instituto Municipal de Educação (IMERO) e E.M. Padre José Dilson, em Rio das Ostras.



No dia 26 de junho, sexta-feira, o Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu deu prosseguimento ao Projeto Sepe vai à escola, quando a direção visita escolas das diferentes redes para distribuir materiais do sindicato e convidar/convocar para as atividades aprovadas nos fóruns da categoria.




Na ocasião, foram distribuídos o jornal especial Conselho de Classe sobre as eleições do Sepe/RJ para a próxima gestão (2015/2018) e o boletim especial com a prestação de contas do Sepe/RJ.




Como de praxe, os materiais são entregues aos profissionais presentes quando das visitas e deixados nas salas dos professores para serem consultados pelos demais.




Como amplamente divulgado, as eleições do Sepe/RJ ocorrerão nos próximos dias 30 de junho, 01º e 02 de julho. As orientações constam deste blog (Ver marcador "Eleições do Sepe 2015").



Só a luta transforma a vida!




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Prestando Contas (34). Mês de referência: maio de 2015

Prestando Contas (34). Mês de referência: maio de 2015

Relatório de Atividades (resumo):

O Sepe Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu está divulgando o Relatório de Atividades e o balancete mensal referentes a maio de 2015.

Neste mês, o Sepe/RJ deu continuidade à Campanha Salarial Unificada de 2015. Redes de ensino se mobilizaram, sendo que algumas fizeram paralisações. Destaque para a Rede Municipal do Rio de Janeiro (a maior da América Latina) e a rede estadual, que se viu em meio aos “rescaldos” do ano anterior devido às perseguições aos profissionais grevistas. O Sepe conseguiu rever alguns casos. Até o momento, não houve indicativo de greve para 2015.

A rede de ensino de Rio das Ostras,  que tem data-base em outubro junto aos demais servidores municipais, igualmente deu início a campanha construindo sua pauta de reivindicações a partir da assembleia local.

Ocorreu a 10ª Conferência Municipal de Educação de Rio das Ostras, que contou com a participação de diretores do Núcleo como delegados.

Neste mês, aconteceram as reuniões ordinários mensais do Conselho Municipal de Educação e do Conselho Municipal do Meio Ambiente, ambos de Rio das Ostras, onde o Sepe tem assento como conselheiro.

Ocorreram também os plantões de praxe de diretores na sede do Núcleo e os plantões do Departamento Jurídico do Sepe/RJ, além de visitas a escolas de diferentes redes.

Neste mês, o sindicato deu prosseguimento à Campanha Eleitoral para escolha das novas diretorias do Sepe Central, dos Núcleos e das Regionais. A votação está prevista para os dias 30 de junho, 1º e 2 de julho próximos.


Calendário de Atividades realizadas e participadas pelo Núcleo no mês de maio de 2015:

01º (6ªf) – [Dia Internacional do Trabalho]

04 (2ªf) – Visita às escolas

06 (4ªf) – 9h, Reunião do Conselho Municipal de Educação de Rio das Ostras, na Casa da Educação.

13 (4ªf) – 9h, Reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Rio das Ostras, na Semap.

16 (sáb) – 10h, Plenária sobre o Plano Municipal de Educação (RJ), no Sindjustiça.

18 (2ªf) – Visita às escolas


22 (6ªf) – 17h, 10ª Conferência Municipal de Educação de Rio das Ostras, no C.M. América Abdalla

23 (sáb) – 8h/17h, 10ª Conferência Municipal de Educação de Rio das Ostras, no C.M. América Abdalla

25 (2ªf) – 11h, Ida à Regional Norte-Fluminense, em Campos dos Goytacazes.

29 (6ªf) – Dia Nacional de Luta contra o PL 4330, da Terceirização.
             – 10h, Ato na Cinelândia
             – 17h, Marcha Unificada contra os ajustes fiscais


Nos dias 04, 05, 06, 07, 08, 11, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 25, 26, 27 e 28 de maio ocorreram os plantões de diretores na sede do Núcleo conforme anotações no livro ”Cotidiário”. Ações de rotina: atendimento à categoria, presencialmente ou por telefone; contatos pelas redes sociais; elaboração de textos, boletins, cartazes e postagens na internet; elaboração do plano de contas e dos balancetes mensais; contatos com bancos e fornecedores; contatos com o Sepe Central e demais instituições; organização e funcionamento da sede, em geral.


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Conversando com versos (149): "Ingratidão", de Raul de Leoni (1895-1926)



“Ingratidão”


Nunca mais me esqueci! ... Eu era criança
E em meu velho quintal, ao sol-nascente,
Plantei, com a minha mão ingênua e mansa,
Uma linda amendoeira adolescente.

Era a mais rútila e íntima esperança...
Cresceu... cresceu... e, aos poucos, suavemente,
Pendeu os ramos sobre um muro em frente
E foi frutificar na vizinhança...

Daí por diante, pela vida inteira,
Todas as grandes árvores que em minhas
Terras, num sonho esplêndido semeio.

Como aquela magnífica amendoeira,
E florescem nas chácaras vizinhas
E vão dar frutos no pomar alheio...


Fonte: Leoni, Raul de. Luz Mediterrânea. 5ª ed.. São Paulo: Livraria Martins, 1959. p.62



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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Aumento da penalidade adulta



Por Frei Betto


"O problema do menor é o maior”, já alertava o filósofo Carlito Maia. Somos todos frutos da (des)educação que recebemos.

Vivi dois anos entre presos comuns. Conheci suas trágicas histórias de vida. Também eu e você seríamos perigosos bandidos se tivéssemos sido criados em uma "família” cujo pai, desempregado e bêbado, surrava mulher e filhos e, para se sustentar, os impedia de ir à escola e os induzia a praticar furtos.



Reduzir a maioridade penal é lavar as mãos, como Pilatos, diante do descaso para com as nossas crianças e adolescentes. É não reconhecer que elas ingressam no crime porque a sociedade não lhes assegura direitos fundamentais, como educação de qualidade.

O Brasil tem, hoje, quase 4 milhões de crianças e adolescentes, de 4 a 17 anos, fora da escola. As creches são raras e caras. Na campanha presidencial de 2010, Dilma prometeu 6 mil creches e pré-escolas, para crianças de zero a 5 anos, até 2014. O MEC admite que apenas 1/3 da meta foi cumprida.

Por que, em vez de reduzir a maioridade penal, não se aumenta a oferta de educação de qualidade gratuita e em tempo integral? Educação é direito do cidadão e dever do Estado. Em países com plena escolaridade a criminalidade precoce é residual. E quando existe não se culpabiliza a criança, e sim a sociedade, que é responsável por educá-la e oferecer-lhe um futuro promissor.

Em 2006, o Brasil se comprometeu, na OIT (Organização Internacional do Trabalho), a erradicar, até o fim de 2015, as 89 "piores formas de trabalho infantil”. A meta não será cumprida, já admitiu o governo. Embora nos últimos doze anos tenha sido de 58,1% a redução do trabalho infantil, ainda há 3,2 milhões de crianças e jovens, de 5 a 17 anos, no mercado de trabalho.

O trabalho infantil fere a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente. No entanto, quem o utiliza não incorre em nenhum crime. Exploração do trabalho infantil não existe no Código Penal Brasileiro. Dos 715 mil presos que lotam nossas cadeias, nenhum se encontra ali por explorar crianças e adolescentes.

O projeto para mudar tal anomalia trafega lentamente no Congresso. Há parlamentares que defendem, abertamente, ser preferível uma criança "trabalhando que roubando”. Ou seja, o adulto empregador pode, impunemente, explorar mão de obra infantil. Mas se a criança furtar, dá-lhe cadeia e penalidade severa. Charles Dickens deve estar se revirando no túmulo!

Enquanto adultos tentam se eximir de suas responsabilidades e propõem reduzir a maioridade penal, sem enfrentar as causas da criminalidade infantil e da miséria, em Itaguaí (RJ) crianças de 9 a 13 anos chegam a ganhar R$ 1 mil por semana do narcotráfico para servirem de olheiros em bocas de fumo, vapores (vender pequenas quantidades de drogas) e monitorar o acesso aos pontos de venda.

Não basta "pacificar”, com repressão policial, áreas dominadas por traficantes. É preciso introduzir ali escolas, praças de esportes, salas de arte, cursos profissionalizantes, aulas de teatro, música e dança. Enfim, educação.



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Projeto Sepe vai à escola (44): C.M. Professora América Abdalla, em Rio das Ostras



No dia 25 de junho, quinta-feira, o Núcleo Rio das Ostras e Casimiro de Abreu deu prosseguimento ao Projeto Sepe vai à escola, quando a direção visita escolas das diferentes redes para distribuir materiais do sindicato e convidar/convocar para as atividades aprovadas nos fóruns da categoria.



Na ocasião, foram distribuídos o jornal especial Conselho de Classe sobre as eleições do Sepe/RJ para a próxima gestão (2015/2018) e o boletim especial com a prestação de contas do Sepe/RJ.

Como de praxe, os materiais são entregues aos profissionais presentes quando das visitas do diretores e deixados nas salas dos professores para serem consultados pelos demais.



Como amplamente divulgado, as eleições do Sepe/RJ ocorrerão nos próximos dias 30 de junho, 01º e 02 de julho. As orientações constam deste blog (Ver marcador "Eleições do Sepe 2015").



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Eleições do Sepe começam na próxima 3ª-feira, 30 de junho


Começa na próxima 3ª feira, dia 30 de junho, a eleição para a escolha da nova diretoria do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), para o triênio 2015/2018.

Além da direção geral do Sindicato, os cerca de 72 mil filiados vão eleger os representantes de cada um dos 47 núcleos em todo o estado e das 9 regionais do município do Rio.

O Sindicato é um dos maiores do estado e tem mais de 600 mil professores e funcionários na sua base.

As eleições acontecem nos dias 30 de junho, 01 e 02 de julho, das 08h às 21h. Haverá urnas nas sedes do Sepe e urnas itinerantes percorrerão as escolas.

Para mais informações entre em contato pelo e-mail: secretaria@seperj.org.br.

Clique aqui para ler o regimento eleitoral.


Fonte: Sepe/RJ


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Audiência com o Governador Pezão nesta quinta-feira (Dia 25/6): VEJA O QUE FOI DISCUTIDO




A direção do Sepe teve audiência com o governador no final da tarde de ontem (dia 25 de junho). Veja o que foi discutido:


- Abono de todos os períodos de greve e paralisações desde 90;

- Pagamento do reajuste de 9% para a Animação será feito em em folha suplementar e sairá início de julho

- Pagamento de auxílio alimentação e auxílio transporte dos grevistas de 2014 será feito até o início de julho;

- 30 hs para funcionários, o governador solicitou que fosse apresentado o número de funcionários para ver possibilidade,afirmou que PGE não autorizou mas verá ainda possibilidade;

- Ação Nova Escola: Pezão disse que será pago, mas não definiu um prazo que, segundo ele, ainda nesse ano;

- Reajuste 2015: mais uma vez, o governo afirmou que só apresentará proposta de reajuste em agosto;

- Eleições do Sepe: A SEEDUC enviará circular para garantir a entrada das urnas no período eleitoral do Sepe e abonará o ponto dos candidatos e membros da comissão eleitoral.

- Enquadramento por formação: O governo afirmou que será pago, mas não foi apresentada uma data;



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A encíclica verde



Por Frei Betto

Em homenagem a São Francisco de Assis, o papa Francisco lançou uma encíclica holística, “Louvado seja”, na qual associa degradação ambiental e aumento da pobreza mundial. O texto constitui um apelo urgente para a humanidade sair da “espiral da autodestruição”.

O chefe da Igreja Católica condena o atual modelo de desenvolvimento focado no consumismo e na obtenção do lucro imediato. Denuncia “a incoerência de quem luta contra o tráfico de animais em risco de extinção, mas fica completamente indiferente perante o tráfico de pessoas, desinteressa-se dos pobres ou procura destruir outro ser humano do qual não gosta”.

Salvar o Planeta é salvar os pobres, clama Francisco. Eles são as principais vítimas das sequelas deixadas por invasões de terras indígenas, destruição de florestas, contaminação de rios e mares, uso abusivo de agrotóxicos e de energia fóssil.

O texto resgata a interação bíblica entre o ser humano e a natureza e faz mea-culpa quanto ao modo de a Igreja interpretar o mandato divino de “dominar” a Terra. Também amplia o significado de “Não matarás”: “Uns 20% da população mundial consomem recursos em uma medida tal que roubam das nações pobres e das gerações futuras aquilo de que necessitam para sobreviver”.

Não há desenvolvimento social e avanço científico positivos, alerta o papa, sem o respaldo da ética e a centralidade do bem comum em tudo que se pesquisa e planeja.

O combate à idolatria do mercado é enfático, ao frisar que a fome e a miséria não acabarão “simplesmente com o crescimento do mercado. O mercado, por si mesmo, não garante o desenvolvimento humano integral nem a inclusão social”.

Além de criticar como inócuas todas as importantes reuniões de cúpula sobre a questão ambiental, pois os bons propósitos não saem do papel, Francisco amplia o conceito de ecologia ao destacar a “ecologia integral”, a “ecologia cultural” e a “ecologia da vida cotidiana”.

Nenhuma outra encíclica contém tanta poesia. Francisco frisa que “todo o Universo material é uma linguagem do amor de Deus. O solo, a água, as montanhas: tudo é carícia de Deus”. E, pela primeira vez, uma encíclica valoriza a contribuição da obra de Teilhard de Chardin, censurado por Roma em toda primeira metade do século passado.



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quinta-feira, 25 de junho de 2015

O ódio e a guerra aos meninos pobres do Brasil

Por Emir Sader
Adital


De volta ao Brasil depois de muitos anos fora – que incluíram toda a década de 1970, portanto grande parte da ditadura –, o que mais me impactou foi uma cena que vi na televisão. Não me lembro se era uma propaganda ou um ficção. Uma mulher caminhava por uma rua deserta, à noite, com pouca iluminação, quando na direção oposta vem um menininho negro.

Reprodução.

À reação espontânea de se debruçar sobre o menino, perguntando onde ele mora, onde ele estava indo naquela hora, como se ele chama, etc, se contrapôs um atitude nova. A mulher se apressa em cruzar a rua e se distanciar do menino, com evidente medo e pânico mesmo de ser assaltada.

Me dei conta ali que algo de muito profundo tinha mudado no Brasil com a ditadura. Ao invés de gerar piedade, atenção, cuidado, o menino pobre era sinal de perigo. Os meninos pobres do Brasil estavam incorporados às classes perigosas, aquelas que representam risco para a propriedade, para a integridade física dos que possuem bens e se sentem vítimas possíveis de assaltos.

A aprovação, numa comissão da Câmara, da diminuição da idade de maioridade penal, é uma continuação e consolidação daquela atitude. Neste caso, a maioria dos deputados ouve falar de menino pobre e não cruza a rua, mas saca o revolver.

Assim as "elites” políticas, eleitas com o financiamento das grandes empresas privadas, tratam os meninos pobres do Brasil – a grande maioria da infância e da juventude, a maioria da população brasileira. Trata-se de desatar uma guerra aberta, agora com cobertura legal, contra os meninos e jovens pobres. De usar o aparelho legal, além do policial, para condena-los às sórdidas prisões, pelas quais nenhum desses deputados se interessa – porque não são filhos dos seus eleitores, nem parentes dos seus financiadores.

Os meninos e jovens pobres não suscitam atenção e preocupação da grande maioria das elites políticas, apoiadas numa opinião pública envenenada pela manipulação da mídia privada. Suscitam posturas de encerramento nas masmorras, das quais só sairão, se saírem, diplomados pelo crime organizado. Porque nem o Judiciário se ocupa de que a função oficial de recuperação social seja minimamente cumprida. A condenação às prisões é a condenação à morte social. A isso querem condenar agora também os jovens de entre 16 e 18 anos.

A forma como uma sociedade trata dos meninos e dos jovens é a forma como pensa seu futuro. Neste caso, se está excluindo a grande maioria do futuro, reservado apenas aos que se deixam levar pela mentalidade de ódio e de guerra contra os meninos e os jovens pobres do Brasil.



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